Em resposta às questões de um dos advogados da Defesa de Ndambi Guebuza, Teófilo Nhangumele disse que o sistema, que queriam desenvolver, ajudaria a combater o terrorismo em Cabo Delgado.
“Com o sistema de monitoria e vigilância que foi projectado por mim e pelo Cipriano Mutota, eu acredito que podia ajudar a combater o terrorismo em Cabo Delgado de maneira significativa. Sei que há dificuldades para dizer se é insurgência ou terrorismo. Mas, pelo menos íamos conseguir dar algum contributo para combater o fenómeno”, disse.
O Juiz Efigénio Bapstista questionou ao réu se acha que combateria o terrorismo em Cabo Delgado com 622 milhões de dólares, ao que Teófilo reagiu: “não me sinto confortável para responder a essa questão”.
Ainda no seguimento do interrogatório de Alexandre Chivale, Teófilo Nhangumele reiterou que quem pediu ao Presidente da República que o projecto avançasse foi o então ministro da Defesa e que não sabe quem achou que Ndambi Guebuza era merecedor do recebimento de dinheiro.
Teófilo Nhangumele disse, igualmente, a Alexandre Chivale que não conhece Inês Moiane e que nunca falou com Armando Emílio Guebuza.
Ainda na audição de hoje, Teófilo Nhangumele falou do seu percurso profissional, tendo dito que é formado em Gestão de Negócios, tem uma experiência de 30 anos na área e passou por várias empresas, destacando que foi funcionário da embaixada britânica e director da Câmara de Comércio Moçambique-África do Sul.
Teófilo Nhangumele assegurou, igualmente, que já tinha elaborado outros projectos da mesma dimensão que o da Zona Económica Exclusiva.
O PAis